Eu repito você nessa noite
em que as pessoas são como
fileiras de velas com o vento
balançando suas chamas.
Fecho-me no ataúde e o silêncio
é completo em ruas estreitas,
abertas em fendas, onde soam
murmúrios que caem quando a luz
rasga as malhas da densa neblina.
Os arbustos gritam no caminho
dos meus olhos quando minha alma
encontra, as duas borboletas marrons
dos olhos seus...
Marcia Portella
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