Nessa manhã percebi...
as ruas empoeiradas,gastas...
As folhas secas sem vida,
penduradas em cansadas árvores
que esgueiram-se confusas,
ao encontro da neblina...
Aquele amor que às vezes está
perto,profundo,vital animado
da chama divina...
Lembrei do poema inacabado no
fundo da gaveta escura com
o amor imaginado,errado,sentido...
Percebi o olhar perplexo que se perde
em rostos como afastados
por mãos invisíveis;aparecendo uma
máscara esculpida,grave,fria,
sem vida apesar de bela...
Senti o tempo que um dia nos
vestiu de pureza aparecendo precipitado,
gorgolejante na senda dos caminhos,
corroendo aos poucos nossa
vestimenta dias e noites afora...
Velando nosso olhar triste,cansado...
Escondendo-se dos lamentos
e risadas alegres...
Percebi,o quanto...nada percebo...
Marcia Portella
que esgueiram-se confusas,
ao encontro da neblina...
Aquele amor que às vezes está
perto,profundo,vital animado
da chama divina...
Lembrei do poema inacabado no
fundo da gaveta escura com
o amor imaginado,errado,sentido...
Percebi o olhar perplexo que se perde
em rostos como afastados
por mãos invisíveis;aparecendo uma
máscara esculpida,grave,fria,
sem vida apesar de bela...
Senti o tempo que um dia nos
vestiu de pureza aparecendo precipitado,
gorgolejante na senda dos caminhos,
corroendo aos poucos nossa
vestimenta dias e noites afora...
Velando nosso olhar triste,cansado...
Escondendo-se dos lamentos
e risadas alegres...
Percebi,o quanto...nada percebo...
Marcia Portella
As percepções mais profundas são inerentes da alma poética, Marcia, daí estes seu sentir tristonho decorrente das lembranças do poema imaginado e do amor desejado que você traduz aqui de forma esplêndida, sublime! Encantado com o seu versejar, parabenizo-lhe uma vez mais, inclusive por esse tão maravilhoso blog. Um abraço com o carinho e a admiração de sempre.
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