Entra...não diga nada.
Transponha seu olhar suavemente
ao meu como a luz filtrada pela
chuva, ao encontro da estiagem...
Abre a janela da alma e deixa a
pérola da claridade escorrer por
sua pele acordando o silêncio,
que dorme à sua espera...
Tira do rosto o desespero que
esgana a saudade nos cantos
sombrios da ausência...
A casa continua a mesma;
só está com as cortinas cerradas
e empoeirada com a solidão...
Marcia Portella
Nenhum comentário:
Postar um comentário