Sei...já não há tempo...
De ouvir a voz do vento.
Das palavras caladas.
De lembrar do ontem
e sonhar com o amanhã.
De estancar a seiva dos
galhos podados que já
não brotam, no cio árido
das sementes secas sem
noites de orvalho...
De esticar o fio que segura
o pêndulo levando momentos
em apelos mudos...
Ha se pudesse!...cinzelava
o amor nas chamas para
que ao escurecer trouxesse
a magia da eternidade mas...
o amor entra...me olha
encosta em mim...me engana
e leva-me a dançar...
Nos braços do silêncio.
Marcia Portella_Go
O certo e belo jeito do poetar de Marcia Portella.
ResponderExcluirBeijo.
Nos braços do silêncio repousa a poesia sensória, límpida e pura que te diviniza, Marcia. Aqui fico detendo-me em cada vocábulo e absorvendo o teu sublime poetar. Meu abraço de carinho.
ResponderExcluirParabéns amiga, seu espaço está lindo repleto de talento, meu abraço. Cida Maia
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