quinta-feira, 25 de junho de 2015

Ao ventre



Quando o mar calar as ondas.
A tarde refulgir na noite.
As janelas cerrarem.
O vento perder a corrida.
A melodia emudecer as notas.
Os sonhos adormecerem.
O desespero rugir.
O tormento desabar.
O grito árido soar descontrolado
em todas as horas que o tempo
preenche por excelência.
Recolha-se ao ventre...


                                 Marcia Portella 

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