No santuário da alma,
confesso sentimentos
mesclados do sagrado
ao profano...
Peço absolvição sentindo
o perfume que exala do
incensório da nave fria,
da minha capela.
Em comunhão solitária
invoco o amor, sorvendo a
hóstia que contém
sua essência...
Em clausura,ungida com
óleo sagrado apago velas
esguias,que derramam lágrimas
de fogo na penumbra...
No silêncio pesaroso que paira
no ar cerro as portas, com o
céu e inferno ampliados em mim.
Santa...insana
Marcia Portella
Goiânia_9 de outubro de 2009
hotographer Ilona Pulkstene
Belo poema nas asas libertas da poeta.
ResponderExcluirSanta...Insana.
ResponderExcluirCondimentos q todos temos, um pouco. Na calada de cada Clausura.
Conhecendo, um pouco, do seu espaço poético.
Um cantinho bem especial.
Parabéns por mais esse, em seu rico acervo.
Bjsss no coração, minha querida.