Deslocada do eixo,derrama
em ondas no deserto da lógica.
Grita maldição!... sentindo a vida
esvair-se entre seus sentidos.
Abre os braços paralisada em dores,
crucificada entre espinhos...
Blasfema contra as forças da natureza
que continuam passivas,em perene
sanidade ante sua loucura.
Solta os pulsos,tolhe a voz,
encerra-se nas paredes do tempo-
fera que come cinzas,alimenta-se de morte,
tece mortalhas,quebra elos,apaga imagens.
Seu grito, perde-se na solidão do monólogo.
Sombra caminhante,figurante eterno...
No teatro da vida.
Marcia Portella_Go
28/03/13
Foto-Lindsey-Adler-
No teatro da Vida vive-se, não se representa!
ResponderExcluirBjs
jorge,feliz em te encontrar entre meus versos...bjus
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