quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Chuva



A chuva entrou no silêncio
Escorreu em gotas mudas
Embaçando o vidro de 
natureza chorada...

Brilhante,gelada e doce
desceu do santuário em
nuvens dissolvidas pingando,
germinando vidas...

Terra molhada, aonde um dia
repousarei meu corpo liberto
Alma libélula,leve,livre
No espelho das águas...


                                                 Marcia Portella

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