A poesia me tira o fôlego
Bebe meu vinho
Me chama de menina
Despenteia meus cabelos
Gosta do meu batom vermelho
Do perfume que me envolve
Das minhas meias de seda.
Desce mansa nas águas do tempo
Me afogando em agonias;com seu olhar
Atrevido seu amor desmedido, soluçando
Queixumes como letra de bolero.
Tento escapar como pássaro do
Passarinheiro com seus versos
Rodopiando à minha volta em
Revoadas de desejos como pirilampos,
Em emissões luminosas...
Vestida de noite com o luar no olhar
Rima meus versos
Acorda meus sonhos
Pede pra ficar...
Macia Portella-2011
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