Com um roçar de dedos
insinuou-se entre as frestas
da solidão...
Mapeou minha alma...
na inquietude de um corpo
que pulsa... abrindo as portas
de todos os mistérios...
Destrancou meus sentidos
descobrindo um rosto
escondido,lavado,só poros
e pele na palidez ...do momento...
Veio como uma sombra encolhida
encostando em meu corpo...
No fundo da minha alma,
depositou gritos incansáveis
de lembranças...
Senti nesse momento toda a
angústia de ser entregue...
Ao acaso...
Marcia Portella
O amor é assim mesmo, às vezes só uma pequenina sombra. Ótimo poema.
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