Rasgo as sedas que em
minhas curvas
transformam-se em algo
liso,fluido,cintilante,
sob à luz da madrugada...
O silêncio está prenhe de
palavras não ditas,
que serão paridas na bruma
da aurora... num vulto calado,
que se desfaz na neblina...
Procuro minha alma para ter
certeza que não é uma sombra,
que vive em mim...
Com medo de me encontrar
finjo que não existo... e sem
que perceba... vou diluindo até
que de mim ...de nós dois...
Não reste... mais nada...
Marcia Portella_Go
Obrigado pelo seu gentil comentário ao Circunciclo.
ResponderExcluirQuanto às sombras, a alma não as tem.
É imune ao sol...
Saudações poéticas!