Olha no espelho.
O que vê são nuances desbotadas
do colorido que já foi intenso.
Curvas bem delineadas,e no olhar
brilho que não cintila como antes.
Seus cabelos estão entremeados
de fios descoloridos.
Ao acariciar o rosto sente como
num sopro de vida marcas
que o tempo instalou.
Gerou vidas,moldou almas.
Conheceu a paixão indo de um
abismo a outro à procura de
uma ilusão atrevida...
O hálito da noite chega manso
deslizando por sua pele como
o amor após longa espera.
Com um arrepio no olhar sente
como alguém que foi embora e sua
sombra ficou vendo a partida
Livre sem algemas-
Ama-se pela primeira vez.
Marcia Portella
Imagem_Francine Van hover
Lindo...Parabéns...
ResponderExcluirDato grata por estar presente.Abraço
ResponderExcluir"Ilusão atrevida..." Gostei, bjs.
ResponderExcluirQuerido Jorge as ilusões podem ser atrevidas afinal...são apenas ilusões.Feliz com sua presença...bjus
ResponderExcluirLindíssimo poema que traduz uma realidade inevitável na vida que é bom vivermos sempre, em qualquer circunstância. Parabéns, Grande Poetisa, Marcia Portella!
ResponderExcluirEncantada com a visita da grande poetisa Zélia Chamusca vinda de além-mar
ResponderExcluirCara Márcia,
ResponderExcluirQue lindo!
Meus aplausos!
Carinho fraterno!
Ógui grata por sua visita...Abraço
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